sábado, 14 de agosto de 2010

I wanted to have accepted people as they are.


Devia ter amado mais, ter chorado mais, ter visto o sol nascer. Devia ter arriscado mais e até errado mais, ter feito o que eu queria fazer. Queria ter aceitado as pessoas como elas são cada um sabe alegria e a dor que traz no coração. O acaso vai me proteger enquanto eu andar distraído, o acaso vai me proteger enquanto eu andar. Devia ter complicado menos, trabalhado menos, ter visto o sol se pôr, devia ter me importado menos com problemas pequenos. Ter morrido de amor. Queria ter aceitado a vida como ela é, a cada um cabe alegrias e a tristeza que vier. Devia ter complicado menos, trabalhado menos, ter visto o sol se pôr. Eu que já andei pelos quatro cantos do mundo, procurando, foi justamente num sonho que Ele me falou. Às vezes você me pergunta por que é que eu sou tão calado, não falo de amor quase nada nem fico sorrindo ao teu lado. Você pensa em mim toda hora me come, me cospe, me deixa talvez você não entenda mas hoje eu vou lhe mostrar. Eu sou a luz das estrelas, eu sou a cor do luar, eu sou as coisas da vida, eu sou o medo de amar. Eu sou o medo do fraco, a força da imaginação, o blefe do jogador, eu sou, eu fui, eu vou. Eu sou o seu sacrifício, a placa de contra-mão, o sangue no olhar do vampiro e as juras de maldição. Eu sou a vela que acende, eu sou a luz que se apaga, eu sou a beira do abismo, eu sou o tudo e o nada. Por que você me pergunta? Perguntas não vão lhe mostrar que eu sou feito da terra, do fogo, da água e do ar. Das telhas eu sou o telhado, a pesca do pescador. A letra "A" tem meu nome, dos sonhos eu sou o amor. Eu sou a dona de casa nos pegue pagues do mundo, eu sou a mão do carrasco. Sou raso, largo, profundo. Eu sou a mosca da sopa e o dente do tubarão, eu sou os olhos do cego e a cegueira da visão. Mas eu sou o amargo da língua a mãe, o pai e o avô, o filho que ainda não veio. O início, o fim e o meio.