sábado, 7 de agosto de 2010
Maybe I just can't, live without you.
As coisas não parecem dar certo, e você para pra conversar com algumas pessoas, e sem perceber percebe coisas. As pessoas falam oque você precisava ouvir, pra você pensar durante horas, por poucas palavras, você entra num mundo de pensamentos que colocam a prova tudo que você pensava sobre sentimentos durante muito tempo, e te faz rezar pra que isso não se aplique no momento, porque se se aplicar, as coisas vão realmente acabar mal. Hoje eu tive um sonho, mas não me lembro dele, só lembro que seu rosto estava nele de novo, e que eu pude abrir os olhos e sorrir. Foi difícil dormir, e parece que o mar está dentro da minha cabeça, e que o universo todo está dentro do mar. Em alguns momentos parece simplismente que está tudo escuro, e no segundo seguinte, os flashes de luz confundem a forma como a minha mente trabalha. E eu acordo em pé, descalça, num corredor, pouco iluminado, e frio. Alguém está aqui? Não, nunca há ninguém, eu olho para o chão, e ele está repleto de cacos de vidro, e eu não posso me mover, mas eu tenho que me mover, porque a luz está se esvaindo, e existem várias portas no final do corredor, de ambos os lados, onde minha vista ainda alcança. O corredor é o tempo, essa sou eu, o vidro é a vida, as portas são o futuro, e a luz é você. O sol não existe aqui. A luz é a única coisa que me dá esperança, força, e que pode me aquecer enquanto eu não consigo decidir se me sento e choro, se corro de olhos fechados, ou se ando, sentindo cada passo que a vida pode me proporcionar. Espero que a luz fique por aqui. Eu não vou saber como andar no escuro. Eu vou ter tanto medo.