quinta-feira, 12 de agosto de 2010

My arms are outstretched towards you, but I'm not alive.


Desistir da guerra, por perder algumas batalhas é covardia? Ou fingir que desisti da guerra é a mais fácil tática de guerra, quando a vida destruir as coisas por mim, e eu já não estiver toda suja de estilhaços eu volto para a guerra. Algumas coisas alteram completamente o rumo de tudo, você está pronta pra fazer uma coisa, e derrepente, alguma coisa acontece e você muda de ideia e simplismente muda toda a sua noite. Você para pensa, senta, pensa, fuma, pensa, ouve musica e pensa. Dai percebe que as coisas estão meio fora do controle, que você não pode fazer muita coisa na posição do tabuleiro em que você está, então você para, analisa, e oque você pode fazer de traz das trincheiras. Você deixa, fecha os olhos, e deixa o sono vir, espera a vida passar, se ausenta da realidade, pensa que as coisas vão ficar bem, que você vai ficar bem, que ele vai ficar bem, da uns passos para trás e cai num buraco profundo, e continua caindo, e você volta para o inicio de tudo. Você está em uma sala, vazia, onde as paredes são vermelhas, e tem uma janela mas as paredes da sala são muito altas, e a janela fica muito mais alto do que você alcança, mas da janela vem a luz fria, e o vento, que te deixam respirar, dentro daquela sala, com seu sangue por todas as paredes, pulsando, de raiva. Seu coração fica constantemente disparado, e você não dorme sozinha a quase dez dias, e não fica sobrea a quase três semanas. Você tenta escalar as paredes da sala com as suas próprias unhas, mas é impossível chegar até a janela agora. Mas conforme, o tempo passa, as paredes diminuem. Você sou eu, a janela é você, o sangue nas paredes é nosso, o vento é a vida, o meu coração acelerado é o meu amor, as paredes são os obstáculos, e eu espero poder ver a grama verde pela janela e sentir o vento nos meus cabelos um dia.