sábado, 14 de agosto de 2010

Let the soul have the same age as the age of the sky.

Chorando o gelo que você me deu, achando que você já me esqueceu, não sei se foi você ou se fui eu, menina, menina, eu to ficando com uma sensação, que eu fui a pista e você, o avião, você o trem e eu a estação, menina, menina, eu lembro beijos, blues e poesia. O sal na pele, você me lambia e eu dizia: "Oh baby, I love you" Eu lembro a cara que você fazia, será que eu lembro o que não existia? Você dizia: "Oh baby, I love you" Tô na Bahia e tô sentindo frio, praia tá cheia, em mim tudo vazio, quebrei a corda, eu tô por um fio, menina, menina. Eu te procuro até não poder mais, na Internet, bares, nos jornais. Trombar você é o que eu quero mais, menina, menina. Eu lembro beijos, blues e poesia, o sal na pele você me lambia e eu dizia: "Oh baby, I love you". Não somos mais que uma gota de luz, uma estrela que cai, uma fagulha tão só na idade do céu. Não somos o que queríamos ser, somos um breve pulsar em um silêncio antigo com a idade do céu. Calma! Tudo está em calma, deixe que o beijo dure, deixe que o tempo cure, deixe que a alma tenha a mesma idade que a idade do céu. Não somos mais que um punhado de mar, uma piada de Deus, um capricho do sol no jardim do céu.