segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Never speak a word again I'll crawl away for good.


Eu nunca pedi para você surgir. Mentira eu pedi. Na verdade eu sempre pedi, e agora que você está aqui eu fujo daqui para não pensar em você e você me encontra na rua, eu estou sem celular, não fico online no msn, e você não fala comigo por lá quando eu estou online. Eu queria que todos os sorvetes de cereja do mundo fossem tão deliciosos quanto o seu beijo. Assim talvez fosse justificavel quatas vezes na semana eu fico enfiada naquele banco de praça tomando sorvete e ouvindo musica esperando a vida acontecer. A vida só acontece quando você passa. E você anda passando bastante ultimamente, se quiser me encontrar é lá que eu vou estar. E se eu não estiver lá, eu ainda vou estar no seu coração. Pode ser que em breve você não possa pegar na minha mão gelada. Mas se estiver ao meu alcance, acredite, nem que eu esteja no inferno eu volto para te abraçar. Eu preciso de um abraço agora, sério, eu não consigo mais ficar sozinha. Se as coisas não forem assim eu não vou suportar. Minha mãe corre de um lado para outro da casa preocupada com a viagem porque é a vida dela, mas sequer se lembra de que eu praticamente não estou aqui, pra ouvir oque ela diz. Eu sinto como se minha lingua estivesse extremamente inchada, e se eu tivesse comido muito ships e minha digestão tivesse parado. Incrivel, se eu tomo eu sinto isso, mas descobriram que eu tinha que tomar porque eu senti isso, devia haver algo errado. Mas diz a lenda, que é melhor assim doque os sintomas que estariam para vir se eu não tomasse, seriam muito mais brutais. Porra, eu não consigo beber agua que eu corro vomitar. Chega, Deus eu pedi para não me machucar, eu já sabia. Vende os meus olhos, segura em uma das minhas mãos, e de minha outra mão a alguém que me ame, se você achar alguém. O que eu acho pouco provavel. Quando tudo é feito para não durar. Eu só quero que você saiba quem sou eu.