domingo, 15 de agosto de 2010

Not too sure how it feels To handle everyday Like the one that just past In the crowds of all the people.


Eu sinto sua falta quando eu penso em não falar mais com você. Ei, não me olhe assim. Eu espero poder abrir a janela e sentir o vento no meu rosto, eu espero ver gente nova. Eu quero poder por meus pés onde eu não os ponho todos os dias, eu não vou me poupar, eu não vou fingir que me importo. Sabe, que eu prefiro viver tudo que eu puder hoje, do que não ter a certeza de que vivi tudo que queria, já que eu não posso ter certeza de que vou viver amanha. A saudade é o amor que fica. O seu cheiro que fica no meu cabelo quando eu vou embora. Me deixe olhar nos teus olhos. Queria poder entrar na sua mente, quando você diz essas coisas para mim, eu gostaria que rezar não fosse a única saída, me sinto impotente, de não poder dar socos no peito de Deus e dizer, porra, você está aqui, agora me de um abraço e me diga que vai ficar tudo bem. Não deixe que eles digam para mim que eu não posso. Diga para ele que eu posso fazer ele feliz, e diga para todos que as coisas mudam e que eu posso ir embora daqui. Minha blusa vermelha de lã que deve ter mais de vinte anos foi a única coisa que esteve em volta dos meus braços nesses dias. Você não vai segurar a minha mão não é? É eu já sabia que você não estaria aqui. Eu esperei demais de você. 22:39. Eu quero dormir, se eu dormir até a hora de acordar amanha, e estiver muito ocupada até a hora de dormir de amanha a noite, e acordar na hora de colégio na terça, e me mantiver ocupada até as 7 horas. Pode ser que eu não me jogue e uma ponte, ou não. É apenas um capricho, parte da brigada da angústia da adolescência. Eu não tenho, não tenho certeza, não tenho muita certeza de como é lidar com isso todo dia, como aquele que apenas passa no meio de uma multidão. Mas eu odeio o modo como devo te amar. Aperte o meu braço com força e me diga que eu não posso ir embora. Me abrace de novo, e me diga que não quer que eu vá.